segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Microsoft adere ao Magalhães

A Microsoft, que foi uma das primeiras empresas a aderir ao Plano Tecnológico, criou um pacote (suite) de programas de aprendizagem, no âmbito do programa e-escolinhas das escolas de 1.º ciclo de Ensino Básico português, que será incorporado nos 500 mil Magalhães que serão distribuídos por todas as crianças que frequentam aquele escalão de ensino.
Na cerimónia, que decorreu em Lisboa, a 3 de Outubro, o Presidente executivo da Microsoft, Steve Ballmer (que deu uma excelente entrevista na passada sexta ao Expresso da Meia-Noite), assinou, também, com o Governo um memorando de entendimento para projectos inovadores nas áreas da educação, economia, segurança nacional e modernização da administração pública.
No caso do computador portátil Magalhães, especialmente concebido para crianças entre os 6 e os 10 anos, a Microsoft junta-se, assim, à multinacional Intel, que produz os processadores do portátil feito em Portugal pela empresa JP Sá Couto.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Kissinger, Feldstein e a OPEP

O influente ex-secretário de Estado de Nixon e Ford, Henry Kissinger, e o ex-conselheiro de Reagan e Professor de Economia de Harvard, Martin Feldstein, em artigo publicado no International Herald Tribune defendem que os EUA, como resposta às dificuldades causadas pelos elevados preços do crude, devem liderar uma aliança política contra a OPEP.
Aproveitando as divergências públicas na OPEP, nomeadamente a posição da Arábia Saudita, Kissinger e Feldstein defendem que o objectivo político desta aliança – que deve juntar os principais consumidores de petróleo, incluindo a Rússia – é alterar as tendências de longo prazo neste mercado, reduzindo o preço do barril de forma imediata, e eliminar o clima de chantagem exercido por aqueles que produzem sobre os mercados consumidores, com graves consequências para a economia mundial.
Recorde-se, a este propósito, que Kissinger em 1974, numa entrevista à Newsweek, defendeu uma estratégia semelhante.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O silêncio dos inocentes (2)

O Presidente da República promulgou há dias as Leis da Segurança Interna e de Organização da Investigação Criminal. As leis, agora promulgadas, tinham sido aprovadas em Julho na Assembleia da República, apenas com os votos do PS.
O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, disse hoje que “o PS já não tem qualquer desculpa para não tratar da situação de insegurança”. Não é, no mínimo, sensato. Na semana passada pediam a demissão do Ministro da Administração Interna. Hoje, "emenda-se a mão" e defende-se que, afinal, é a partir de agora é que já não há desculpas.
Mais uma vez, o principal partido da oposição deixa claro que nada tem a ver com o assunto. É um problema que apenas diz respeito à governação e ao Partido que a sustenta. Das poucas posições públicas do "novo" PSD que vamos conhecendo – das obras públicas à segurança interna – vamos compreendendo a razão do “voto de silêncio” de Manuela Ferreira Leite.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O silêncio dos inocentes

Aguiar-Branco em artigo de opinião no Jornal de Negócios aborda o silêncio de Manuela MFL (MFL). Diz-nos o autor que aqueles que estão “preocupados com o silêncio são, em geral, os que menos desejam ouvi-la porque, como adversários políticos do PSD ou pessoais de MFL sabem bem do efeito das suas intervenções junto dos portugueses.” Invoca, ainda, que “confunde-se silêncio com critério” e que “MFL convoca (…) o estudo em desabono da superficialidade, a seriedade em contraponto à demagogia”.
Um reparo. Parece-me, para alguém com a qualidade política de Aguiar-Branco, redutor confinar os críticos do silêncio ao universo dos adversários pessoais e políticos de MFL. O discurso de que agora tudo seria diferente no PSD criou naturais expectativas de todos aqueles que acompanham a vida política sobre o que defenderia MFL para o país. Não estou certo que MFL possa ganhar o país com o mesmo "cheque em branco" com que ganhou o Partido.
Vamos aos factos. MFL fez dois intervalos no “voto de silêncio”. Um para criticar o pacote de obras públicas anunciado pelo Governo; o outro para exigir a demissão do Ministro da Administração Interna (MAI), como resposta à onda de criminalidade que tem marcado a agenda nacional desde o assalto/sequestro da agência do BES.
O primeiro intervalo foi um passo em falso. Diabolizar o investimento em infra-estruturas, particularmente alguns que MFL até aprovou numa escala maior (como era o caso do TGV) em Conselho de Ministros quando foi Ministra das Finanças de Durão Barroso, não foi um exercício de contraponto à demagogia como procura fundamentar Aguiar-Branco. Mais: não se pode ao mesmo tempo fazer de MFL uma fiel depositária do cavaquismo e ao mesmo tempo ser anticavaquista e, contrariando aquilo que foram os seus anos de Governo com Cavaco Silva, defender o ataque, sem critério, aos investimentos públicos. Sim, sem critério. Não ouvimos MFL dizer quais fazia e quais deixava de fazer. Refugiou-se na falta de estudos e esbarrou em todos os relatórios há muito publicados, alguns ainda do tempo em que foi Ministra.
O segundo intervalo foi, claramente, por reacção. MFL tinha conseguido, num primeiro momento, pelas pessoas que reuniu e pela imagem de estadista que lhe era reconhecida, posicionar o PSD no seu campo de (quase) sempre. Um Partido político responsável, que alterna com o PS as preferências dos portugueses para governar. Porventura, pela pressão a que está sujeita para se saber o que pensa sobre o quotidiano dos portugueses, surgiu o pedido de demissão do MAI. Se não foi um ponto final a esse caminho que no primeiro mês tentou trilhar, foi, pelo menos, um ponto e vírgula. Sucumbiu às tentações populistas. A meu ver é preocupante do ponto de vista político ver o PSD a disputar com o CDS-PP a exploração política dos assuntos de segurança interna.
O problema tem um fundo social, não policial. Tem razões profundas ao nível das políticas de ordenamento do território, de integração social, que a todos interpela e que a todos tem que comprometer. Fugir a esse compromisso é abdicar do sua quota parte de responsabilidade. É não querer fazer parte da solução e optar por "deixar correr o marfim". Esta é das áreas em que o consenso alargado sobre a forma de actuar tem que estar acima de questões político-partidárias. É válido hoje. Tem que ser válido num cenário político de governação diferente. Sobre esta matéria, e assumindo que não concordo com todas as posições de Mário Crespo, sugiro a leitura do seu artigo no JN.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Veto ao divórcio

O Presidente da Republica (PR) fez uso do veto político para devolver à Assembleia da República (AR) o diploma que altera o regime jurídico do divórcio. O novo diploma pretendia pôr fim à figura do divórcio litigioso e eliminar o conceito de violação culposa dos deveres conjugais.
No exercício do direito de veto, o PR invoca, entre outras razões, que “para não agravar a desprotecção da parte mais fraca, o legislador devia ponderar em que medida não seria preferível manter-se (...) o regime do divórcio culposo".
Dado que o diploma vetado pelo PR não está ferido de qualquer inconstitucionalidade, caberá agora à AR confirmar ou alterar, por maioria absoluta, o seu articulado. Após essa deliberação o PR terá, então, oito dias após a sua recepção para promulgar, independentemente de concordar ou não com o seu conteúdo.
Recorde-se que o diploma, agora vetado pelo PR, foi aprovado a 4 de Julho com os votos favoráveis do PS, PCP, BE e Verdes, tendo votado contra o CDS-PP e a maioria da bancada do PSD.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Festival SW'O8



Pelo que acompanhei na SIC Radical do Festival SW foi uma agradável surpresa o desempenho do grupo sueco Shout Out Louds. Fazem-me lembrar, ainda que mal comparado, os The Cure. Deixo aqui uma das favoritas. Chama-se Shout Your Eyes. Fica a letra e o vídeo.
Say yes/Don't say no/I'm ready now/And I want to go/What if I cry cry cry wolf/So I die die die alone/I want to know/Please say it isn't so
It's now/we're too late/There's no time for a debate/But if you swear you'll never leave/I promise I'll be the one/Who stays there all along/So shut shut shut your eyes/It sounds so good right now/And gave us a big surprise
Stay true/Don't give up/So You're starting now so please stay off/So if I shout shout shout my name/You'll always remember my name/I wanna know/Please say it is so/So shut shut shut your eyes/It sounds so good right now/And gave us a big surprise
So shut shut shut your eyes/It sounds so good right now/And gave us a big surprise

terça-feira, 29 de abril de 2008

PETIÇÃO

A Associação Portuguesa da Paramiloidose e demais signatários, no exercício do Direito de Petição estabelecido nos artº 15º e 20º, alínea a) da Lei nº 43/90, de 10 de Agosto, solicitam a Vossa Excelência, Senhor Presidente da Assembleia da República, que seja instituído o Dia Nacional da Luta Contra a Paramiloidose, no dia 16 de Junho, data do falecimento do Professor Doutor Corino de Andrade.
Por favor contribua para esta causa assinando a petição em Dia Nacional da Luta Contra a Paramiloidose ou através do endereço http://www.dianacionaldaparamiloidose.com/
São simples e apenas três (3) os passos necessários para subscrever a petição:
(1) Preencher os seus dados no formulário da nossa página e, assinar a petição (os dados são confidenciais).
(2) Aceder á sua caixa de correio electrónico e abrir o email que lhe enviamos do remetente http://confirmacao@dianacionaldaparamiloidose.com/ (Atenção: dependendo do antivírus que tenha instalado, o email pode ir parar à pasta de Lixo Electrónico - SPAM).
(3) Este email que enviamos tem um link que deverá utilizar para confirmar a sua vontade expressa de assinar a petição. Este procedimento evita que seja utilizado abusivamente o seu nome e endereço de email.
POR FAVOR DIVULGUE ESTA PETIÇÃO.
A Associação Portuguesa da Paramiloidose em nome dos doentes de Paramiloidose, familiares e amigos agradece antecipadamente a sua participação. Obrigado.
Sobre a Paramiloidose
A Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF) ou Paramiloidose, é uma doença hereditária neuro-degenerativa, caracterizada pela deposição extra celular de fibrilhas amilóides nos diversos tecidos, em particular no sistema nervoso.
Cada família, e muitas vezes cada elemento da mesma família, tem um tipo de órgãos envolvidos e sintomas associados diferentes. O sistema nervoso periférico e o sistema gastrointestinal são frequentemente os primeiros a ser afectados, mas frequentemente a doença pode alastrar ao sistema renal, coração e sistema circulatório.
No estágio final da doença, os pacientes ficam severamente incapacitados, acamados ou restritos a uma cadeira de rodas, acabando muitas vezes por morrer.
Em 1991 assistiu-se a um novo grande impulso proposto por G. Holmgren. A terapêutica da PAF pelo Transplante Hepático. Uma vez que cerca 90% da proteína mutada se produz no fígado, a substituição deste órgão faz com que a doença pare, não fazendo contudo, regredir os sintomas já existentes. É, até aos dias de hoje, a única terapêutica existente para parar a progressão da doença.
Consulte mais informação em Associação Portuguesa de ParamiloidoseGrupo de Apoio à ParamiloidosePetição para o Dia Nacional da Luta Contra a Paramiloidose

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

REVISTA DE IMPRENSA

ECONOMIA
- Os accionistas do Banco Comercial Português elegem hoje, em Assembleia-geral extraordinária, a administração do banco, depois de nas reuniões magnas anteriores nada terem votado e ter sido fora delas que se decidiram as saídas do anterior presidente-executivo e do fundador do banco.

Carlos Santos Ferreira, até há pouco presidente da Caixa Geral de Depósitos, deverá ser eleito presidente do maior banco privado português, numa assembleia que não deverá votar todos os pontos previstos na ordem de trabalhos.

POLÍTICA - A Associação de Municípios do Oeste (AMO) vai propor hoje ao primeiro-ministro a criação de um grupo de trabalho técnico que inventarie e calendarize as obras necessárias à região após a desistência do aeroporto na Ota. Os presidentes das 13 câmaras municipais que integram a AMO e o presidente da Região de Turismo do Oeste reúnem-se hoje com José Sócrates, num encontro onde deverão ser discutidas formas de compensar estes concelhos após a decisão do Governo de construir o aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete.

- O líder do PSD, Luís Filipe Menezes preside hoje em Vilamoura ao encerramento das primeiras jornadas parlamentares desde que chegou à liderança dos sociais-democratas, trabalhos que têm sido marcados pela troca de acusações entre o governo e o maior partido da oposição em torno da Assembleia-geral do BCP, que hoje mesmo se realiza no Porto.

SOCIEDADE - António Jaime Brito, funcionário da Câmara de Lisboa e amigo do embaixador Jorge Ritto, um dos arguidos no processo Casa Pia, é um dos três arguidos que hoje começam a ser julgados na Boa-Hora, Lisboa, por lenocínio (favorecimento da prostituição). "Tó Jaime", como era alegadamente conhecido entre os menores casapianos que se prostituíam no Parque Eduardo VII, é acusado de três crimes de lenocínio, por ter facilitado e contribuído para que rapazes menores alegadamente participassem em actos sexuais com o embaixador Jorge Ritto, que está a ser julgado por crimes de abuso sexual de menores no mega-processo Casa Pia. CULTURA - O decano dos cineastas, Manoel de Oliveira, recebe hoje o grau de doutor Honoris Causa pela Universidade do Algarve, ao mesmo tempo que o Cineclube de Faro o homenageia com um ciclo de cinema e uma exposição de cartazes dos seus filmes.

Fonte: Agência LUSA

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Novo Aeroporto de Lisboa

Faça aqui o 'download' do sumário executivo do estudo do LNEC http://www.portugal.gov.pt/NR/rdonlyres/C3E4E48E-D9C0-4270-80F4-5F575C1905D6/0/Rel_Novo_Aeroporto_LNEC_Sumario.pdf
Faça aqui o 'download' da apresentação do Plano de Expansão do Aeroporto de Lisboa http://www.portugal.gov.pt/NR/rdonlyres/157569CB-0444-45DC-B5E3-4D90C5C20BD8/0/Plano_Expansao_Aeroporto_Lisboa.pdf
Faça aqui o 'download' do estudo da CIP http://static.publico.clix.pt/docs/economia/ciprelatoriofinal.pdf

ALCOCHETE: Decisão do Conselho de Ministros sobre a localização do Novo Aeroporto de Lisboa

Resolução do Conselho de Ministros que homologa o relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, I. P., sobre a análise técnica comparada das alternativas de localização do Novo Aeroporto de Lisboa, aprova preliminarmente a localização do referido aeroporto na zona do Campo de Tiro de Alcochete e determina as acções a desenvolver para a implementação do projecto.
Esta Resolução vem homologar o relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, I.P. sobre a análise técnica comparada das alternativas de localização do Novo Aeroporto de Lisboa na zona da Ota e na zona do Campo de Tiro de Alcochete (CTA) e acolher, em termos gerais, as respectivas conclusões e recomendações.
Em consequência, é aprovada preliminarmente a localização do Novo Aeroporto de Lisboa na zona do Campo de Tiro de Alcochete, associada à solução rodo-ferroviária para a Terceira Travessia do Tejo (TTT) Chelas-Barreiro, sem prejuízo das conclusões da avaliação ambiental estratégica e das consultas pública e institucionais necessárias à tomada de decisão final sobre a localização e a realização de grandes empreendimentos públicos com incidência territorial.
A Resolução vem, ainda, mandatar o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, enquanto membro do Governo responsável pela condução do processo de construção do Novo Aeroporto de Lisboa, para proceder à divulgação pública do mencionado relatório e para promover o procedimento da referida avaliação ambiental estratégica e as consultas pública e institucionais que se mostrem necessárias para a tomada de decisão final sobre a respectiva localização.
Por último, fica mandatado o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações para promover a elaboração de todos os demais estudos, consultas institucionais e actos que se afigurem necessários à implementação do projecto, designadamente no que se refere à adequada inserção da Terceira Travessia do Tejo (TTT) Chelas-Barreiro nos sistemas viários do Barreiro e de Lisboa, com vista a assegurar a maior eficiência do seu funcionamento e a maior fluidez do tráfego rodoviário.