sexta-feira, 24 de março de 2006

AGENDA

Sábado, 25 de Março Inauguração do Bar “UNIÃO LAGARTENSE” Casais Lagartos, Campo de Futebol, 15 horas Rancho Folclórico Infantil da Lapa – Jantar Convívio Lapa, Sede do Rancho da Lapa, 19.30 horas

quinta-feira, 23 de março de 2006

Dia Mundial do Teatro

A pensarmos nos apreciadores de Teatro do nosso Município, antecipamos as comemorações do Dia Mundial do Teatro (27 de Março, Segunda-feira). Assim, para amanhã, Sexta-feira, às 15 horas, teremos alunos e professores da Escola Secundária do Cartaxo (3 Euros) e para o próximo Sábado, pelas 21h30m (25 de Março de 2006) o espectáculo será destinado a todo o público (7 Euros). O espectáculo para estas comemorações, no Centro Cultural Município do Cartaxo, é o monólogo "O Umbigo de Régio" interpretado por Jorge Sequerra. “O Umbigo de Régio” é um monólogo com aproximadamente uma hora e quarenta minutos, criado por Filomena Oliveira e Miguel Real, que sintetiza, de um modo fragmentário e diversificado o percurso pessoal e profissional de Régio, a multiplicidade dos locais, dos temas, dos desejos, das angústias, das interrogações e das paixões que acompanharam o autor ao longo da sua vida. Actor há perto de 30 anos, Jorge Sequerra confessa que “nunca me tinha interessado por José Régio” até ao momento em que os autores, amigos de Sequerra, lhe apresentaram um texto, especialmente criado para o actor pôr em cena, intitulado “O Umbigo de Régio”. Assim nasceu a peça. “Eu tentei compactar este estudo com aquilo que os actores fazem, ou seja depois de perceber a ordem tentei ir à procura da pessoa por fora e por dentro, desde os gestos ao modo de ser”, contou Jorge Sequerra. O autor, para melhor conhecer esta figura história, esteve em Vila do Conde e Portalegre, falou com diversas pessoas que conheceram Régio, viu inúmeras fotografias e todos os documentários existentes sobre o escritor. Tratando-se de um monólogo, Jorge Sequerra refere que “um dos grandes desafios deste projecto, foi para mim, fazer de um monólogo um espectáculo dinâmico, vivo e interessante”, o que na opinião do actor foi conseguido. Acrescentou ainda que considera “O Umbigo de Régio” uma representação de risco. “Eu nunca tive tanto medo na vida!”. O primeiro risco que o artista aponta é o facto de se tratar de uma figura histórica, uma vez que várias pessoas que o conheceram ao verem o trabalho podem discordar dele. Outro risco apontado é recitar o “Cântico Negro” em cena, uma vez que todos estão habituados a ouvi-lo na voz de João Villaret e o actor pode fazê-lo de modo diferente. “Foi de facto um grande susto” confessa. “O título da peça vem da famosa polémica histórica de 1939 entre o Régio e o Álvaro Cunhal”, conta o actor, referindo também que “este espectáculo é um bocadinho como mergulhar dentro do umbigo de Régio e então, descobre-se que, de facto, o umbigo dele é do tamanho do mundo e é um mundo imenso”. Nas palavras de Miguel Real, “o espectáculo não retrata a obra de José Régio, é apenas uma introdução ao seu espírito e um apelo à sua leitura. É uma declaração de amor por Régio em forma de monólogo teatral. Em digressão desde Março deste ano, «O Umbigo de Régio» "não é uma peça cronológica, segue uma lógica estética e dramática. Foi feita em cima de um estudo muito profundo à obra de José Régio e que abarca todos os géneros que ele escreveu” sublinha Sequerra. O Ministério da Cultura disponibilizou para o espectáculo cerca de 25 mil euros, sendo os restantes apoios de diversas entidades em materiais e serviços. Reservas no Centro Cultural Município do Cartaxo 243 701 600 Biografia de José Régio José Régio é o pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira. Nasceu a 17 de Setembro de 1901, em Vila do Conde, cidade onde viveu durante a sua infância e adolescência e fez os seus estudos. Após uma estadia de dois anos no Porto, para concluir o 3º ciclo do ensino liceal, foi para Coimbra para frequentar a Faculdade de Letras. Aí se licenciou em Filologia Românica, em 1925, defendendo a tese intitulada "AS CORRENTES E AS INDIVIDUALIDADES NA MODERNA POESIA PORTUGUESA", trabalho em que foi feita pela primeira vez a apologia dos poetas do "ORPHEU". Cedo, iniciou a sua actividade literária em jornais e revistas. É de salientar a sua colaboração nas revistas portuenses "Crisálida" e "A Nossa Revista" e nas coimbrãs "Bizancio" e "Tríptico". Mas foi em Coimbra que consolidou as suas qualidades literárias, não apenas pelo intenso contacto com os livros que vieram a influenciar a sua obra, mas também pelo convívio com intelectuais que marcaram um dos períodos mais fecundos do século XX, tanto na criação como na crítica. No mesmo ano que concluiu a licenciatura publicou o seu primeiro volume de poesia "Poemas de Deus e do Diabo", usando pela primeira vez o pseudónimo de José Régio. Em Março de 1927, fundou com João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, a revista "Presença" que durou treze anos e foi considerada o orgão do segundo modernismo. Concluído o Curso da Escola Normal, iniciou a carreira docente, com uma breve experiência como professor provisório no Liceu Alexandre Herculano, no Porto, até ser nomeado, em 1930, professor efectivo do Liceu de Portalegre cargo que exerceu até se reformar, em 1962. Desde então viveu alternando a sua residência entre Vila do Conde e Portalegre, até que em 1966, após doença prolongada se instalou definitivamente em Vila do Conde. Morreu a 22 de Dezembro de 1969, vítima de doença cardíaca. Trabalhador incansável, partilhou sempre as tarefas docentes com múltiplas actividades. Além da criação literária, manteve a colaboração em jornais e revistas como crítico e polemista. É de realçar o seu envolvimento político, sempre que as situações críticas da vida nacional o justificavam, mantendo-se sempre firme e frontal nos seus ideais socialistas, apesar do regime repressivo de então.
O isolamento a que por vezes se votava para a produção literária não o impedia das tertúlias dos cafés, que muito apreciava, nem dos contactos com os meios literários que mantinha através da intensa actividade epistolar. Foi ainda coleccionador empenhado de peças antigas de arte popular com as quais recheou as casas de Portalegre e de Vila do Conde, hoje abertas ao público para que se possam apreciar as suas valiosas colecções.

Clube de Natação do Cartaxo - 3.º Classificado por Clubes

CNC conseguiu o 3º lugar na classificação por Clubes. Os Atletas do CNC foram 6 vezes ao pódio. Miguel Cassiano ganhou o Duatlo de Benjamins. Os nossos atletas estiveram em destaque no Duatlo de Moimenta da Beira. Nesta primeira prova do Campeonato Nacional participaram mais de 380 atletas. Benjamins Masculinos 1º Lugar – Miguel Cassiano, 2º lugar – João Gabriel, 8º lugar – André Bento Infantis Femininos 3º Lugar – Andreia Ferrum Juvenis Masculinos 3º Lugar – Fabrício Tomás, 5º lugar – João Serrano, 6º Lugar – Guilherme Marques Infantis Masculinos A prova foi anulada. Afonso Claudino era o líder destacado. João Oliveira seguia na 6ª posição e Bogdan Kosinov seguia na 15ª posição. Classificação por equipas 3º Lugar – Clube de Natação do Cartaxo Duatlo BTT Femininos Circuito Nacional (4,7 km - 18,6 km - 3 km) 2º Lugar geral, 1º lugar Sénior – Carla Ribeiro 1º Lugar sub 23 – Rita Ribeiro Prova Aberta Duatlo BTT (4,7 km - 18,6 km - 3 km) 5º Lugar geral, 2º lugar Juvenil Fabrício Tomás 8º Lugar geral, 5º lugar Juvenil – João Serrano 10º Lugar geral, 6º lugar Juvenil – Guilherme Marques
Texto enviado pelo Clube de Natação do Cartaxo

quarta-feira, 22 de março de 2006

Nelson de Carvalho - Novas Margens para o Vale do Tejo

O Candidato à Federação Distrital do PS de Santarém, Nelson de Carvalho, iniciou ontem, dia 21 de Março, um ciclo de reuniões com os militantes das concelhias do distrito. O ponto de partida foi dado em Abrantes, onde a sede do PS foi pequena para receber todos aqueles que a ela se deslocaram para ouvir e discutir ideias.
A reunião foi bastante participativa com debate de ideias, contributos, sugestões e propostas para valorizar o PS na região.
Nelson de Carvalho pretende “qualificar o debate interno para intervir mais profundamente na comunidade regional e recriar uma nova ambição autárquica” em parceria com as Concelhias de forma a reforçar a posição de partido mais representativo nas autarquias do distrito, voltar a ganhar Santarém e outros municípios.
Esta é uma candidatura com um projecto dinâmico e aberto, com uma equipa dinâmica e conhecedora dos problemas do distrito sob o lema “Novas Margens para o Vale do Tejo”. Reuniões com os militantes nas Sedes do Partido Socialista (calendário até ao dia 31 de Março):
- Dia 21 Março (Terça-Feira) 21h - Abrantes - Dia 22 Março (Quarta-Feira) 21h - Vila Nova da Barquinha
- Dia 23 Março (Quinta-Feira) 21h - Cartaxo - Dia 24 Março (Sexta-Feira) 21h - Tomar - Dia 25 Março (Sábado) 15h - Entroncamento - Dia 25 Março (Sábado) 17h - Santarém (Dep. Mulheres) - Dia 25 Março (Sábado) 18hh30m - Santarém - Dia 25 Março (Sábado) 21h - Santarém (JS Ribatejo) - Dia 26 Março (Domingo) 15h - Ourém - Dia 30 Março (Quinta-Feira) 21h - Alpiarça - Dia 31 Março (Sexta-Feira) 21h - Almeirim Mais informações em: http://www.novasmargens.blogspot.com/ infonovasmargens@gmail.com

Reforço do Municipalismo

O modelo de Poder Local em Portugal, na sua matriz principal, evoluiu muito pouco desde a Constituição de 1976. Decorridos que estão 30 anos de democracia, o Poder Local, pela sua natureza e pela proximidade existente entre eleitor e eleito, como comprovam os dados da abstenção dos processos eleitorais, é aquele que desperta maior interesse de participação por parte da população, gozando, também por isso, de um amplo consenso quanto ao seu papel no desenvolvimento do nosso país. Contudo, este amplo consenso que existe na sociedade portuguesa quanto às virtualidades do aprofundamento da autonomia local e da descentralização administrativa, não tem tido a respectiva correspondência por parte dos diferentes Governos. Precisamos de autarquias locais melhor preparadas para dar resposta a novos problemas como os da exclusão social, das toxicodependências, do insucesso escolar, da insegurança urbana, entre outros; e a novos desafios como a humanização do território, a requalificação dos espaços urbanos, a gestão dos novos equipamentos colectivos ou a sustentabilidade ambiental. Neste contexto é fundamental que, em sectores de carácter social como a educação, a saúde ou a segurança, as autarquias assumam maior protagonismo, capitalizando, por essa via, um capital de experiência que têm na resolução dos mais variados problemas. Porém, o reforço do municipalismo não se esgota apenas no processo de descentralização de competências. Passa também pelo reforço da modernização da administração local. Aqui, existe um longo caminho a percorrer na qualificação dos recursos humanos, na informatização dos serviços e no reforço dos modelos de gestão e organização. Se é verdade que em larga medida a modernização da administração local depende muito dos instrumentos legais e financeiros que sejam colocados à disposição dos autarcas, os desafios do futuro irão reclamar, destes, maior racionalidade, rigor e, essencialmente, um reforço da cooperação intermunicipal. O nível de exigência e o natural aumento da capacidade de resposta a que as autarquias estão cada vez mais sujeitas implicaram, de forma generalizada, o aumento das despesas correntes. Sobre o aumento das despesas correntes, importa referir que estas têm, essencialmente, origem no necessário acréscimo dos quadros de pessoal e sua crescente qualificação, na gestão e manutenção dos novos equipamentos colectivos e na gestão das novas infra-estruturas ambientais. O panorama das finanças locais torna-se, ainda, mais preocupante porque a este aumento previsível das despesas não existe correspondência do lado das receitas, ou seja: o esgotamento do modelo tradicional de financiamento das autarquias locais e a reduzida taxa de crescimento dos impostos locais, limitam, em muito, a capacidade das autarquias em obter receitas próprias. Contudo, apesar da estrutura frágil e ultrapassada do nosso modelo de financiamento autárquico, encontram-se nele algumas excepções que importa explorar. Dessas, destaco o recurso ao mercado de capitais. Tomando como exemplo os EUA, os mercados financeiros municipais – municipal bonds – têm permitido, por um lado, maior liquidez e melhores taxas de juro por comparação com o crédito bancário; por outro, obrigaram os municípios a adaptar os seus modelos de gestão a critérios de eficiência e racionalidade típicos do sector privado. No actual quadro, e a pensar na eventual diminuição de transferências comunitárias a partir de 2013, parece-me que os municípios devem abordar as actuais dificuldades financeiras como uma oportunidade para explorar novas fontes de financiamento municipal, sem se recorrer ao aumento exacerbado das taxas e tarifas, que, em conjunto com os impostos, já muito penalizam os contribuintes. Pedro Magalhães Ribeiro

Saudade

" Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade..." Miguel Falabella Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã. Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio. Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco, se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando o MC Donald's, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias. Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer. Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler... Texto de Miguel Falabella

terça-feira, 21 de março de 2006

E depois do adeus

Quis saber quem sou O que faço aqui Quem me abandonou De quem me esqueci Perguntei por mim Quis saber de nós Mas o mar Não me traz Tua voz. Em silêncio, amor Em tristeza e fim Eu te sinto, em flor Eu te sofro, em mim Eu te lembro, assim Partir é morrer Como amar É ganhar E perder. Tu vieste em flor Eu te desfolhei Tu te deste em amor Eu nada te dei Em teu corpo, amor Eu adormeci Morri nele E ao morrer Renasci. E depois do amor E depois de nós O dizer adeus O ficarmos sós Teu lugar a mais Tua ausência em mim Tua paz Que perdi Minha dor que aprendi De novo vieste em flor Te desfolhei... E depois do amor E depois de nós O adeus O ficarmos sós. Poema de José Niza

sexta-feira, 17 de março de 2006

Quilómetro Lançado de Valada cem anos depois

A freguesia de Valada, no concelho do Cartaxo, recebe no próximo sábado, dia 18 de Março, a “reconstituição” daquela que foi a primeira prova de velocidade feita em Portugal, em 1906. Passados cem anos, a Câmara Municipal do Cartaxo, com a colaboração da Junta de Freguesia de Valada e do Automóvel Club de Portugal e o apoio da Casa Real de Lisboa e da Real Associação do Ribatejo, tomou a iniciativa de comemorar este centenário organizando, no mesmo dia e no mesmo local, uma prova lançada com veículos anteriores a 1918. O Quilómetro Lançado de Valada será corrido em duas mangas, na Estrada Nacional 3-2, com partida junto à Ponte do Reguengo, estando a primeira marcada para as 11h00 e a segunda para uma hora mais tarde. No dia anterior à prova, sexta-feira, os veículos participantes estarão patentes ao público no Pavilhão Municipal de Exposições do Cartaxo, a partir das 19h00, estando igualmente em exposição depois das provas, no sábado, junto à fluvina, em Valada. A entrega dos prémios aos concorrentes acontecerá no Museu Rural e do Vinho, às 17 horas. Com lugar numa das freguesias mais ricas em termos de património natural e cultural, conjugando os campos da lezíria e o Rio Tejo, esta prova, apesar de se apresentar como um acontecimento de carácter desportivo, proporciona aos visitantes e participantes desfrutar de toda uma beleza natural e cultural, valorizadora das tradições locais. Como forma de propiciar um maior enquadramento histórico deste evento, marcarão presença nesta prova um grupo de pessoas vestidas com trajes antigos, alguns da época a que se reporta a iniciativa. Presentes estarão também os campinos, por se tratarem de figuras tipicamente ribatejanas. Ainda na “Capital do Vinho”, além da possibilidade de saborear o célebre néctar dos Deuses, existe o património gastronómico, que poderá ser degustado nos vários restaurantes tradicionais do Concelho.
Para completar o programa de sábado, Silvestre Fonseca apresentará um espectáculo no Centro Cultural do Cartaxo, a partir das 21h30.
Para mais informações consulte o site www.cm-cartaxo.pt

quarta-feira, 15 de março de 2006

Clube de Natação do Cartaxo - Campeonatos Regionais de Natação

A atleta Isabel Ribeiro é a nova Campeã Regional Júnior nos 100 e 200 metros costas. A nadadora do CNC conseguiu a marca de 1:19.13 nos 100m costas e 2:45.92 nos 200m costas. O atleta Guilherme Marques é o novo campeão Regional Infantil nos 100 metros bruços. O nadador e Triatleta do CNC consegui a marca de 1:20.76. Estes resultados foram obtidos nos regionais de natação da ANDS que decorreram nos dias, 3, 4 e 5 de Março em Tomar. Estiveram presentes 214 nadadores de 17 clubes. O CNC obteve 3 primeiros lugares, 5 segundos lugares e 14 terceiros lugares.

Texto enviado pelo Clube de Natação do Cartaxo

"Rio da Fonte" convidou o Prof. Dr. Veríssimo Serrão para um Colóquio sobre História Local

A "Rio da Fonte " Associação para a Defesa do Património Histórico-Ambiental de Pontével, promoveu no dia 18 de Fevereiro de 2006, no Auditório da S.F.I.P. (Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense), um Colóquio sobre História Local, em que foi orador, o Prof. Dr. Joaquim Veríssimo Serrão. Durante a sua brilhante dissertação, o ilustre mestre ,salientou a importância de Pontével, no contexto da história de Portugal, e alertou a plateia para o facto de a história de Pontével estar ainda por fazer, apelando aos jóvens que se dedicassem um pouco mais à investigação no sentido de darem a conhecer a Pontével " ainda desconhecida". O distinto catedrático, em colaboração com a Academia Portuguesa de História, ofereceu à Associação " Rio da Fonte " cerca de 70 livros de História, com o que esta Associação iniciou o seu Património, que estará à disposição dos seus sócios e da população em geral, interessada na sua consulta, logo que a Associação disponha de um local apropriado para o efeito.
Texto enviado pela Dra. Maria Zelinda Pêgo

terça-feira, 14 de março de 2006

Parece Impossível!

Diz o art.º 41º do Regime de Acesso ao Direito e aos Tribunais, cujo título são as Escalas que: 1 - Para a assistência ao primeiro interrogatório de arguido detido ou para audiência em processo sumário ou outras diligências urgentes previstas no Código de Processo Penal, a nomeação recai em defensor escolhido, independentemente da indicação prevista no artigo anterior (lista de advogados); 2 - A Ordem dos Advogados deve, para os efeitos da nomeação prevista no número anterior, organizar escalas de presenças de advogados, comunicando-as aos tribunais; 3 - A nomeação deve recair em defensor que, constando das escalas, se encontre presente; 4 - O defensor nomeado para um acto mantém-se para os actos subsequentes do processo, salvo se o defensor nomeado requerer a sua substituição, nos termos do artigo 35.º. Como advogado, disponível para estas “escalas”, estive aqui há tempos no Tribunal. Numa semana contei 14 processos sumários que tiveram origem na condução sem carta. Tal facto motiva o meu “assunto” desta semana. Muito mais, pelo facto da maioria das pessoas que foram presentes a Tribunal, encararem a condução sem carta como uma conduta “quase normal”! Apesar de nenhuma desconhecer que não pode conduzir sem ter título de condução válido (o que diz o n.º 1 do art.º 121º do Código da Estrada), pelos vistos quase todos desconhecem que o art.º 3º do DL 2/98 de 3 de Janeiro que criminaliza a infracção dizendo, maxime, que: 1 - Quem conduzir veículo a motor na via pública ou equiparada sem para tal estar habilitado nos termos do Código da Estrada é punido com prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias. 2 - Se o agente conduzir, nos termos do número anterior, motociclo ou automóvel a pena é de prisão até 2 anos ou multa até 240 dias. Desses 14 processos sumários só um arguido alegou motivos de relevo dizendo vir com um irmão que se estava a sentir mal, tendo por isso levado o carro até à estação de serviço mais próxima onde descansariam um pouco… Outros justificaram-se com o facto de não terem outro transporte para o emprego… Outros disseram que não tinham dinheiro para tirar a carta, mas o carro (alguns até de alta cilindrada) já estava adquirido… Outros pura e simplesmente nem apresentam nenhum motivo para conduzir sem carta, conduzem e pronto! Alguns foram condenados em multa, outros em penas de prisão efectivas! Cada vez mais os juízes entendem que se a pessoa não vai lá com uma multa então não interessa aumentá-la como forma de agravamento da punição. É prisão efectiva a sentença, isto normalmente à terceira vez! Concordo. Isto no século XXI faz-me confusão! Eu penso já ter dito aqui que a carta bem como toda a educação cívica rodoviária devia ser disciplina obrigatória do ensino secundário. Pelo menos a parte que conhecemos como “Código”. Não fazia mal nenhum incutir nas pessoas esta “educação”. Se calhar podíamos resolver estas situações... Sem espaço para me alongar mais, quero só partilhar a história (verídica) de um rapaz que veio do Porto para visitar um amigo em Lisboa “que estava com uns problemas” e que, não tendo carta, pediu a um amigo o carro emprestado (carro sem seguro nem inspecção). “Decidi arriscar”, disse ele. “Foi uma vez sem exemplo…” Como era a primeira vez, o Juiz decidido a optar pela multa inquiriu-o sobre as suas condições económicas perguntando-lhe quanto ganhava. Ele respondeu. Depois perguntou-lhe que encargos tinha de suportar, e ele prontamente esclareceu: “só a gasolina!!!” (…) será que era do cortador de relva?... http://forum.advogadosctx.com/
Texto enviado por José Augusto Jesus

sexta-feira, 10 de março de 2006

Sexta-feira, 10 de Março Exposição “Viver Mais, Viver Melhor” Cartaxo, Galeria Pintor José Tagarro, 16 horas Sábado, 11 de Março Teatro “O Senhor das Flores” Cartaxo, Centro Cultural Município do Cartaxo, 21.30 horas O grande sucesso internacional com o conhecido actor brasileiro Jona Bloch Reservas 243 701 600 Grupo de Teatro da Lapa Aveiras de Cima, Grupo Folclórico Camponeses de Vale do Brejo, 21.30 horas Domingo, 12 de Março Concerto de Encerramento de Acção de Formação Musical Pontével, Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense, 16 horas Festival de Folclore do Rancho de Vale da Pedra Vale da Pedra, Centro Social de Vale da Pedra, 16 horas

quinta-feira, 9 de março de 2006

Finalmente no País Portugal

…nunca é tarde, quando a alternativa é ser nunca…
Finalmente os transportes colectivos de crianças e jovens vão ter cintos de segurança em todos os lugares. Esta é realmente a novidade maior, ser obrigatória a existência de um lugar para cada criança e um cinto de segurança para cada lugar. Nos veículos com mais de nove lugares passará a ser proibido o transporte de menores de 12 anos nos lugares contíguos ao motorista e nos da primeira fila. Se a presença de um vigilante no acompanhamento das crianças é importante, é igualmente importante que este se encontre devidamente sinalizado com um colete reflector quando na via rodoviária, sendo-lhe recomendado o uso de uma raquete de sinalização para ajudar na travessia de ruas ou estradas. Para além de outros requisitos específicos das viaturas, um dos relevantes é limitar a 16 anos, a idade das viaturas que podem efectuar este tipo de transporte. Parece ser demasiado, mas importa não esquecer que 50% do parque automóvel nacional na área dos transportes colectivos tem essa idade média. A nova Lei da Assembleia da República exige ainda a credenciação específica dos motoristas, impondo formação adequada para lidar e conduzir este particular tipo de passageiros. A participação construtiva de muitas entidades auditadas para o efeito confere à nova lei uma legitimidade acrescida e é um indicador claro da convergência de preocupações sobre este assunto, bem como de uma abrangente vontade de ver bem sucedida a aplicação das novas regras. Com a aprovação pela unanimidade partidária passará a existir um novo quadro jurídico regulamentador do transporte colectivo de crianças e jovens, o que constitui um facto de enorme relevância política bem como de uma previsível e desejável redução de sinistralidade e da gravidade das suas consequências. Na rodovia portuguesa e só nos últimos dois anos em consequência de acidentes, morreram 115 crianças e jovens até aos 16 anos e 898 ficaram gravemente feridos. Destes cerca de 20% das mortes e 15% dos feridos graves aconteceram durante transportes colectivos. Este momento constitui um acontecimento de assinalável importância social pelas consequências que dele resultarão ao exigir-se uma significativa melhoria das condições de comodidade e segurança em que as crianças e os jovens passarão a ser transportados. Antecipando a Europa que desejamos, também estes são sinais de actualidade, de modernidade e de desenvolvimento do País Portugal. Finalmente um complemento de pensões de pretende colocar mais de 300.000 idosos no limiar mínimo de pobreza para fazer frente à vida que hoje tem mais tempo. Se há uma obrigação indeclinável para qualquer governo ela é sem dúvida o combate à pobreza e o apoio aos mais desfavorecidos da sociedade. Só com o crescimento económico é possível reduzir as desigualdades sociais e é por isso que é necessário estabelecer uma prioridade clara de apoio aos idosos, que em Portugal, mais de 30% são pobres. Avaliado o limiar de pobreza no nosso país em 300 euros por mês, é para estes que tem de ir a nossa preocupação principal. Com a consciência que não é possível acorrer a todos os que se encontram nesta fatia da população portuguesa, infelizmente ainda muitos, foi o estabelecido o complemento solidário para idosos com um plano de implementação a três anos. O plano define com justiça que não está na mesma situação quem vive apenas de um rendimento muito baixo e de quem apesar de um valor baixo de pensões tem um património que lhe permite ultrapassar o limiar de pobreza. Não serão contemplados ainda os que tendo filhos com rendimentos superiores, têm a obrigação cívica de ajudar de forma directa os seus ascendentes a ultrapassar este limiar. Este ano todos os idosos com mais de 80 anos podem requerer este apoio, em 2007 os que tiverem mais de 70 e em 2008 todos os que tiverem mais de 65 anos, prevendo-se que nesse ano mais de 300.000 possam usufruir do complemento solidário para idosos. Desta forma esta franja da população portuguesa poderá ser apoiada para vencer a fronteira da pobreza, vivendo um pouco melhor o tempo da idade da platina. Antecipando a Europa que desejamos, também estes são sinais de actualidade, de modernidade e de desenvolvimento do País Portugal.
Nelson Balatazar

OS PRIMEIROS DESAFIOS DA “MARCA RIBATEJO”

Num recente seminário realizado no Cartaxo a propósito da “Marca Ribatejo”, questionava a Vice Presidente do Nersant, Dra. Salomé Rafael, “o que é que o Ribatejo tem para vender”. De facto, trata-se de uma questão pertinente que, manda o bom senso, deve ser equacionada antes da discussão do modelo do marketing regional, já que vender ou promover o que não é competitivo ou regionalmente genuíno, será sempre um processo falhado de difícil reabilitação. Face à premência deste problema no contexto da inadiável promoção desta região, julga-se que, de uma vez por todas, os agentes de desenvolvimento do Vale do Tejo terão que se entender sobre a sua estratégia, tendo em conta o correcto equacionamento das suas potencialidades, quer naturais como geo estratégicas no contexto do ranking competitivo das regiões nacionais. Do mesmo modo, também não valerá a pena, como foi reivindicado no mesmo seminário, a elaboração de novos estudos estratégicos sobre a região tendo em vista uma pressuposta “Operação Integrada de Desenvolvimento”. Tudo já foi nos últimos anos exaustivamente estudado (talvez é certo pouco discutido pelos principais interessados!) como atestam, entre outros trabalhos, o “Plano Integrado de Desenvolvimento do Vale do Tejo” (PIDVT) e o “Survey da Inovação do Vale do Tejo”. Nestes estudos, encontram-se exaustivamente levantadas as potencialidades da região, os seus pontos negativos, as suas oportunidades e as respectivas estratégias de desenvolvimento, quer sectoriais como regionais. No caso do PIDVT, são mesmo propostas acções concretas, devidamente calendarizadas e financiadas. Pena é que muitos destes trabalhos, quando da sua conclusão, pouco entusiasmo tenham suscitado e tenham acabado, em muitos casos, por envelhecer numa estante de um qualquer Gabinete. Hoje, é conhecido que todas as regiões ambicionam níveis de competitividade e de diferenciação que as promovam no léxico nacional ou internacional, procurando os seus nichos de produtos ou de actividade que as distingam e lhes marque a diferença e lhes possibilite, fundamentalmente, um fluxo de rendimentos de uma forma continuada e sustentada. Por outro lado, também é assumido, que no actual quadro da integração e da competitividade inter regional, uma região só será forte e competitiva se, para além dos seus recursos próprios, tiver como agentes activos, entidades públicas, associativas e privadas, qualificadas, ágeis e disponíveis para cooperar em torno das modernas questões do desenvolvimento. Ou seja, o grau de dinamização colectiva de um território, dependerá, não só da capacidade interventiva dos seus actores, mas, principalmente, do seu empenho em torno de um processo de concertação estratégica. Por estas razões, é que no presente as regiões para sobreviverem e se afirmarem num contexto promocional, criando uma imagem aguerrida de marketing, necessitam cada vez mais de inovar e de descobrir novos factores de competitividade, baseados não só nos aspectos meramente económicos, mas, sobretudo na interacção e num entrosamento muito mais vasto entre o social, o histórico, o cultural. Nos tempos que correm, é inquestionável que o Ribatejo ( ou o vale do Tejo para alguns), em consequência dos recursos e das dinâmicas que soube agregar, constitui uma das regiões portuguesas com maiores e diversificadas potencialidades, aliadas a significativas oportunidades resultantes de uma localização geoestratégica favorável de proximidade aos centros de decisão e de consumo, constituindo, no contexto nacional, um importante e privilegiado eixo na inter ligação do Atlântico com a Europa. É neste território agrícola de excelência, com grandes aptidões no domínio agro industrial, espaço de desconcentração de actividades da Grande Lisboa, de penetração de corredores multimodais, industriais e logísticos, possuidor, também de uma identidade cultural, histórica, etnográfica, potenciadora de actividades turísticas e de lazer, que o Ribatejo – “Terra de Promissão e de Sonhos” no dizer do Prof. Jorge Gaspar - , deverá ser capaz de encontrar os seus “Clusters” regionais que lhe garantam ganhos de competitividade e suportem uma estratégia de desenvolvimento, alicerçada, então, num eficaz marketing regional. Actualmente, para além do “automóvel” e do “vinho” – estes já dois “clusters” reconhecidos a nível nacional mas ainda insuficientes para uma valorização sustentável do Vale do Tejo -, já é fácil identificar na região, um conjunto de actividades produtivas com maior grau de especialização, como são no Médio Tejo, os casos da madeira, do papel, do couro, da cerâmica, da metalurgia, e da indústria alimentar (azeites, figo, etc.), assim como, os frutícolas e agro alimentares, artigos de peles, agro químicos, alimentos compostos para animais, ou os ex libris como touro e o cavalo, na Lezíria do Tejo. Somos pois da opinião que, quando existir neste região, um léxico de produtos genuínos de qualidade e competitivos no contexto inter regional, integrados numa actividade turística complementar, explorando a ruralidade, a gastronomia, a etnografia, o património natural e histórico, alicerçado na riqueza de um vale do Tejo multifacetado, deverá então sim, ser concertada uma estratégia de marketing regional, promovendo os produtos e as especificidades do território, gerando as indispensáveis mais valias para um desenvolvimento sustentável da região. Nessa altura, e desejamos que seja muito em breve, será premente e justificável, o lançamento cuidadoso e profissional de uma “marca” promocional, que poderá ser apelidada “Ribatejo” para os mais saudosistas ou “Vale do Tejo” para os mais pragmáticos.
Renato Vieira Campos
Texto enviado por Nelson Baltazar

Iniciativa "Computadores para as Escolas"

No âmbito da iniciativa “Computadores para as Escolas”, o hipermercado Modelo do Cartaxo premiou a Escola Secundária do Cartaxo, a Escola n.º 1 do Cartaxo, a Escola dos Casais Lagartos e a E.B. 2,3 de Pontével. Registe-se que, a nível nacional, mais de 5600 escolas do 1.º ao 3.º ciclo, que representam cerca de 632 mil alunos, participaram, em 2005, na segunda edição desta acção “Computadores para as Escolas”, que voltou, este ano, a disponibilizar 500 computadores. Realço a importância desta iniciativa que reforça os meios à disposição das nossas escolas e, assim, contribui para melhorar a qualidade de ensino do nosso concelho.

quarta-feira, 8 de março de 2006

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

SÓ PARA MULHERES FENOMENAIS Tem sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos... Mas o que é mais importante não muda; A tua força e convicção não têm idade. O teu espírito é como qualquer teia de aranha. Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida. Atrás de cada conquista, vem um novo desafio. Enquanto estiveres viva, sente-te viva. Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo. Não vivas de fotografias amarelecidas... Continua, quando todos esperam que desistas. Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti. Faz com que em vez de pena, te tenham respeito. Quando não conseguires correr através dos anos, Trota Quando não consigas trotar, caminha. Quando não consigas caminhar, usa uma bengala. Mas nunca te detenhas!!!. Madre Teresa de Calcutá Texto enviado por Mário Júlio Reis

terça-feira, 7 de março de 2006

ARTEMREDE - Balanço de 1 ano de actividade e Programação para 2006

Cultura: Associação Artemrede aposta no público jovem para 2006
Lisboa, 07 Mar (Lusa) - Com pouco mais de um ano de vida, a associação cultural Artemrede fez chegar a cerca de dez mil pessoas espectáculos de teatro, dança, música, novo circo e cinema, para 2006 vai apostar no público mais jovem.
Num balanço da sua actividade, apresentado hoje em Sintra, a Artemrede referiu que em 2005 promoveu um total de 30 espectáculos (113 sessões) - seis de teatro, três de dança, 12 de música, dois de novo circo/artes circenses, um de cinema e seis dirigidos especialmente a crianças e jovens.
Quanto aos 17 concelhos portugueses abrangidos por este projecto Almada foi aquele que acolheu mais espectáculos (nove), seguido de Alcobaça, Entroncamento, Montijo e Santarém (oito cada um).
A Artemrede foi, ainda, responsável pela inauguração de seis edifícios culturais durante o ano passado - Fórum Cultural José Manuel Figueiredo (Moita), Centro Cultural Município do Cartaxo, Teatro Municipal de Almada, Cinema.Teatro Joaquim d'Almeida (Montijo), Cine- Teatro de Almeirim e Teatro Virgínia (Torres Novas). Para 2006, com um orçamento total de 820 mil euros, 400 mil dos quais destinado à programação, a Artemrede prevê inaugurar o Cine- Teatro de Sobral de Monte Agraço e o Cine-Teatro São Pedro (Alcanena).
Quanto à programação para este ano, estão já previstos 29 espectáculos, que correspondem a cerca de 150 sessões.
As crianças e jovens, a inclusão de companhias internacionais e homenagens ao escritor Bernardo Santareno e ao compositor Fernando Lopes Graça são as grandes apostas.
TS.
Fonte: Lusa/Fim
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Balanço de 2005 – Resumo Constituição a 4 de Janeiro de 2005 Programação de 6 de Maio de 2005 a 26 de Fevereiro de 2006 Orçamento para programação: €400.000,00 (quatrocentos mil euros) Orçamento total da Artemrede: €734.000,00 (setecentos e trinta e quatro mil euros) Total de Espectáculos em 2005: 30, correspondendo a 113 sessões Espectáculos por área artística: Teatro – 6 (total de 25 sessões) Dança – 3 (total de 13 sessões) Música – 12 (total de 34 sessões) Novo Circo / Artes Circenses – 2 (total de 9 sessões) Crianças e Jovens – 6 (total de 27 sessões) Cinema – 1 (total de 5 sessões) Espectáculos por Associado: Abrantes – 7 Alcanena [Minde] – 3 Alcobaça – 8 Almada – 9 Almeirim – 6 Barreiro – 5 Cartaxo – 7 Entroncamento – 8 Moita – 4 Montijo – 8 Nazaré – 6 Palmela – 5 Santarém – 8 Sintra – 7 Torres Novas – 6 Cerca de 10.000 espectadores Recintos inaugurados durante 2005: Forum Cultural José Manuel Figueiredo (Moita): Abril Centro Cultural Município do Cartaxo: Junho Teatro Municipal de Almada: Julho Cinema-Teatro Joaquim d’ Almeida (Montijo): Agosto Cine-Teatro de Almeirim: Outubro Teatro Virgínia (Torres Novas): Outubro A inaugurar em 2006: Cine-Teatro de Sobral de Monte Agraço Cine-Teatro São Pedro (Alcanena) Programação 2006 Total de Espectáculos já programados para 2006: 29, correspondendo a cerca de 150 sessões Espectáculos por área artística em 2006: Teatro – 5 (total de 27 sessões) Dança – 4 (total de 20 sessões) Música – 2 (total de 8 sessões) Novo Circo / Artes Circenses – 2 (total de 13 sessões) Crianças e Jovens – 14 (total de 77 sessões) Cinema – 1 (total de 2 sessões) Artes de Rua – 1 (total de 4 sessões) Orçamento para programação: €400.000,00 (quatrocentos mil euros) Orçamento total da Artemrede: €820.000,00 (oitocentos e vinte mil euros) Texto enviado por Ana Coelho, Directora Executiva ARTEMREDE

Pontével: Contributo para a elaboração do LIVRO BRANCO DA FREGUESIA

SAÚDE: Eliminar o flagelo da marcação de consulta às 6h00 da manhã: encontrar soluções alternativas. SOCIAL: Generalizar o apoio domiciliário a idosos, com especial atenção para os que estejam sós nos sete dias da semana. Apoiar a construção do novo Centro de Dia de Pontével. Garantir o fornecimento dos almoços a todas as crianças do 1º ciclo. Apoiar a construção da casa mortuária dos Casais Amendoeira, Casais Penedos e Casais Lagartos. Apoiar a construção de um novo espaço para o A.T.L. da Freguesia. EDUCAÇÃO: Instalação de uma Escola secundária. Cultura: Promover a instalação de um Museu. Reparar e remodelar o antigo edifício da escola primária, com vista à criação de uma Biblioteca Pública, de uma sala de exposições, de um espaço de novas tecnologias e de uma sala multiusos. Apoiar a organização da ARTEVEL, da Rainha das Vindimas, do Encontro dos Estudantes Universitários, do Passeio dos Reformados e das Jornadas da Juventude. Incentivar e estimular a participação dos mais jovens na vida cultural, desportiva e social da freguesia. Colaborar na recuperação de todas as tradições culturais. DESPORTO: Construir uma piscina municipal coberta para uso permanente dos jovens e idosos. Construir um pavilhão gimno-desportivo para servir toda a Freguesia. Construir um ringue Polidesportivo nos Casais da Amendoeira. Associativismo: Apoiar todas colectividades locais e associações culturais. Apoiar a construção da sede da Associação Cultural e Recreativa dos Casais Lagartos. Apoiar a construção da sede da Associação Humanitária da Freguesia de Pontével. Apoiar o movimento associativo da freguesia através dos programas de apoio às colectividades “PAC 2006 a 2008” INDÚSTRIA: Incentivar a criação de uma zona industrial e de uma zona empresarial no Casal Branco, infra-estrutura muito importantes para o desenvolvimento da Freguesia. REDE VIÁRIA: Construir uma rotunda à entrada de Pontével, com espelho de água. Alargar as estradas que ligam Pontével a Vale da Pinta e a Casais Penedos. Beneficiar a estrada que liga Casais Penedos à Lapa. Melhorar os caminhos vicinais e limpar regularmente as valetas. Requalificar o Largo Mariano de Carvalho e a Praça Serpa Pinto. Valorizar urbanisticamente as entradas da Vila de Pontével. Construir uma rotunda na variante à estrada 365-2. Alcatroar a Rua dos Fazendeiros e a Rua da Fonte da Telha. Alcatroar a totalidade da Rua do Beitão. Saneamento básico: Instalar os esgotos nos Casais da Amendoeira e nos Casais Penedos: promovendo a cobertura de todos os lugares da Freguesia com saneamento básico. Limpar os rios e instalar uma nova ou ampliar a ETAR existente. Reivindicar junto das autoridades competentes a reabilitação das linhas de água. Colocar o saneamento básico na Rua da Fonte da Telha. Urbanismo: Requalificar o edificado tendo em conta o ambiente. Criar, proteger e conservar as zonas verdes em toda a Freguesia e lugares. Concluir o projecto de valorização urbana do Largo do Rio da Fonte (2’ Fase). Construir um parque infantil nos Casais da Amendoeira. Requalificar o espaço envolvente da Igreja Matriz. MERCADO: Remodelar o mercado dos Casais Lagartos, com vista à construção de casas de banho públicas e à instalação de caixa Multibanco. Remodelar o mercado municipal de Pontével, com o objectivo de rentabilizar o espaço ali existente. TRANSPORTES: Reivindicar melhores transportes urbanos, intervindo junto dos operadores de transportes públicos com a finalidade de melhorar os horários de ligação entre os vários lugares da Freguesia. SEGURANÇA: Reivindicar mais e melhor segurança para a Freguesia. JUNTA DE FREGUESIA: Adquirir novos equipamentos para os serviços da junta de freguesia. Adaptar o Plano Director Municipal à nova realidade da Freguesia. As PROPOSTAS enumeradas foram retiradas das promessas eleitorais das diversas candidaturas à Assembleia de Freguesia da PONTÉVEL nas AUTÁRQUICAS 2005, de 9 de Outubro. Foram transcritas, sem qualquer modificação, dos folhetos distribuídos à População pelas diversas candidaturas. Algumas foram juntas, em outras a linguagem foi alterada por serem diferentes os objectivos actuais.
Texto enviado por Mário Júlio Reis

segunda-feira, 6 de março de 2006

Reunião do IDERSANT no Cartaxo

Reuniram-se hoje na Câmara Municipal do Cartaxo os corpos sociais do IDERSANT. Nesta reunião abordámos questões relacionadas com o futuro do Instituto, nomeadamente: as áreas cientifico-pedagógicas em que se deve especializar, a tipologia de parcerias a estabelecer com Institutos Superiores, a definição do Plano de Actividades para 2006 e as eventuais fontes de financiamento comunitário no âmbito do QREN.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - STAL

ÀS AUTARQUIAS Comemora-se, no próximo dia 8 de Março de 2006, mais um aniversário do Dia Internacional da Mulher, em homenagem à luta das operárias têxteis de Chicago pela redução da sua jornada de trabalho e por direitos. Ao longo dos anos, foram as trabalhadoras e os trabalhadores que, à custa de sacrifícios sem fim, incluindo o da própria vida, em luta por direitos laborais e sociais, impulsionaram a sociedade, contribuindo para o progresso e a modernidade. Relembre-se que a sociedade é constituída por homens e mulheres e são obrigatoriamente elas e eles o sujeito, o motivo e a razão de ser do esforço de modernização e de progresso, solidariamente, com direitos, em igualdade. Nos dias de hoje, a comemoração desta data continua a fazer todo o sentido como uma jornada das mulheres portuguesas e das suas organizações, em defesa de um vasto conjunto de direitos conquistados após o 25 de Abril. Direitos que face às visões da sociedade economicista, completamente distorcidas de razão e de justiça, precisam de ser defendidos e aprofundados. Cientes de que as Autarquias, como forças vivas na procura da resolução dos problemas das populações, da qual, obviamente, as mulheres fazem parte, é urgente eliminar as discriminações de que estas são alvo, que dificultam a conciliação da vida familiar com a vida profissional, que põem em causa o emprego e muitas vezes a subsistência digna e a própria independência. Por isso, o STAL não pode deixar de lançar uma mensagem de alerta e combate, em defesa dos direitos, da solidariedade e da igualdade, disponibilizando-se para colaborações diversas, a considerar caso a caso, sejam elas destinadas a assinalar a data específica, ou que, ao longo do ano, contribuam para este objectivo. Vivemos um período político e social, em que os decisores políticos, escudando-se em análises e decisões de carácter unicamente economicista e ultra-liberal, vêm continuamente pondo em causa direitos fundamentais. A experiência diz-nos que é nas sociedades mais desprotegidas e em crises (económicas, políticas e sobretudo de valores), que o direito à igualdade é ainda mais colocado em causa, pelo que a todos os que se empenham num país com futuro, democrático, de progresso e socialmente justo, se exige reforçado empenhamento, fazendo do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, mais um motivo de luta, pela afirmação dos direitos da Mulher e pela Igualdade Com os melhores cumprimentos, A Direcção Nacional do STAL

sexta-feira, 3 de março de 2006

Agenda

Sexta-feira, 3 de Março Sonhos de Einstein Cartaxo, Centro Cultural, 21.30 horas sinopse Preso a um casamento infeliz e a um emprego muito aquém das suas capacidades intelectuais, o jovem Albert Einstein deixa-se levar pelos seus sonhos, seduzido pelo canto de sereia de Josette, uma mulher bela e esquiva, que se deslocou do seu lugar no futuro. Einstein parece ser a única pessoa que pode ajudá-la, pois será ele quem desvendará em breve os mistérios do Tempo e do Espaço.Einstein começa a ter uma série de sonhos sobre o tempo e Josette aparece em todos eles. Será ela realmente alguém que apareceu vindo do futuro ou, na verdade, o próprio Tempo? Lançamento do Livro "São Judas Iscariotes" de Fátima Pinto Ferreira Lisboa, Rua do Grémio Lusitano, n.º 25, Salão do Grémio Lusitano, 18 horas O aborto, a violência doméstica, o ambiente, a desertificação do interior, a hipocrisia dos costumes, a língua e a literatura portuguesa, a mediocridade da vida moderna afastada do raciocínio e da meditação são alguns dos temas abordados neste romance. Por vontade da autora, 1 euro de cada livro vendido destinar-se-á às obras sociais do Rotary Club de Algés.

quinta-feira, 2 de março de 2006

Conselho Municipal de Educação

Realizou-se, hoje, a 1.ª Reunião do Conselho Municipal de Educação(CME), no ano lectivo 2005/2006, tendo como ordem de trabalhos: 1. Apresentação dos novos membros; 2. Assembleia Municipal de Jovens: Planificação; 3. Respostas Sociais no Município do Cartaxo; 4. Outros assuntos. O CME, no espirito do Decreto-Lei n.º 7/2003 de 15 de Janeiro, é uma instância de coordenação e consulta, que tem por objectivo promover, a nível municipal, a coordenação da política educativa, articulando a intervenção, no âmbito do sistema educativo, dos agentes educativos e dos parceiros sociais interessados, analisando e acompanhando o funcionamento do referido sistema e propondo as acções consideradas adequadas à promoção de maiores padrões de eficiência e eficácia do mesmo. As principais deliberações do CME foram: 1. Propor aos Agrupamentos de Escolas e Escola Secundária do Cartaxo, a realização de Assembleias Municipais de Jovens a 5 de Maio (2.º e 3.º Ciclo e Secundário) e 9 de Junho (1.º Ciclo); 2. Tomada de posição sobre o anunciado encerramento de escolas por parte do Ministério de Educação e, ao mesmo tempo, reivindicar os apoios necessário por parte da Administração Central para a reestruturação da rede de equipamentos escolares prevista na Carta Educativa; 3. Ao abrigo do n.º 3 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro, convidar, a titulo permanente, quatro entidades para participarem no CME: Conselhos Executivos da Escola Secundária do Cartaxo, do Agrupamento de Escolas D.Sancho I e do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita; e a GNR. Neste CME, que presidi, estiveram presentes: Dr. António Góis (Presidente da Assembleia Municipal), Dr.ª Estela Fabião (Serviços Públicos de Saúde), Dr. Fernando Amorim (Representante dos Presidentes de Junta de Freguesia), Dr. António Morão (Ensino Público Secundário), Dr.ª Elvira Tristão (Ensino Básico Público), Prof. Maria Fernando Lino (Associação de Pais e Encarregados de Educação), Dr.ª Maria Luisa Clemente (Serviços de Segurança Social), Dr.ª Catarina Campos (IEFP), Dr. Luís Guedes (Serviços Públicos na área do Desporto) e o Sub-Comissário Lopes Pereira (Forças de Segurança). A reunião foi assistida e secretariada pela Dr.ª Estela Silva - que apresentou as Respostas Sociais no Município do Cartaxo - e pela Administrativa para a área da Educação, Estela Gabirro. Destaco a elevada qualidade das recomendações efectuadas pelos participantes neste CME, que representam um importante contributo no quadro de uma responsabilidade que assumimos como colectiva: contribuir para um concelho mais escolarizado, com mais instrução e cultura. Queremos um concelho moderno, ambicioso, capaz de momentos de energia e de mobilização, mas capaz também de um investimento regular, sistemático, constante na formação dos seus cidadãos. Penso que o nosso futuro depende desta rotina institucional, deste trabalho diário, quase sempre invisível, na área educação.