Os sindicatos de professores e o Ministério da Educação encerram esta terça-feira o polémico processo negocial de revisão do Estatuto da Carreira Docente, mas as organizações prometem manter a contestação e ponderam accionar mecanismos de negociação suplementar.
Desde o final de Maio, altura em que se iniciaram as negociações, a tutela apresentou quatro propostas e os sindicatos 16, uma cada um e duas conjuntas, sem nunca ter sido alcançado um acordo. Cinco meses depois, o processo negocial termina esta terça-feira nesse impasse.
As organizações sindicais acusaram o Ministério da Educação (ME) de «intransigência e inflexibilidade» ao longo de todo o processo negocial, que classificaram como uma «autêntica farsa», alegando que a tutela não cedeu em nenhum dos principais pontos da discórdia.
A divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular) e a introdução de quotas para aceder à segunda e mais elevada são os aspectos mais contestados pelos docentes, assim como a avaliação de desempenho dependente de critérios como a apreciação dos pais e os resultados escolares e taxas de abandono dos alunos.
Perante a ausência de um acordo e a consequente «imposição» do Estatuto da Carreira Docente (ECD) proposto pelo Ministério, os sindicatos já prometeram continuar os protestos e solicitar a intervenção do Presidente da República, dos grupos parlamentares, do Procurador-Geral da República e do Provedor de Justiça.
Depois de reuniões conjuntas com as 14 organizações que formam a plataforma sindical, a última ronda negocial decorre esta terça-feira segundo o modelo original, com os sindicatos divididos por quatro mesas negociais.
O novo ECD, que o ministério quer aplicar a partir de 1 de Janeiro, já motivou duas greves nacionais e duas manifestações, a última das quais a 5 de Outubro, Dia Mundial do Professor, que reuniu em Lisboa mais de 20 mil docentes.
Fonte: Revista Visão (versão on-line)
A definição das nossas prioridades, das nossas metas, tem que passar por um amplo movimento participativo dos cidadãos e da capacidade de os mobilizar para a construção do nosso futuro colectivo.
terça-feira, 31 de outubro de 2006
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Ministra da Cultura anuncia fim das capitais nacionais da cultura
A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, anunciou o fim da organização das capitais nacionais da Cultura.
Durante o debate do Orçamento do Estado na generalidade, no Parlamento, a ministra justificou a sua decisão com o facto de aqueles projectos não terem contribuído para a formação e fidelização de público.
Segundo as palavras da ministra, "não houve retorno" do investimento feito. "As cidades não se renovaram através da cultura", afirmou.
A ministra disse que é preferível canalizar os dinheiros públicos para apoios estruturantes, nomeadamente para o programa Território/Artes, que será anunciado em breve, e para a rede bibliográfica.
Quanto às artes, a governante anunciou um aumento de 1,2 milhões de euros, em apoios financeiros.
Ministra defendeu "política de racionalização"
Ainda durante o debate, a ministra defendeu no Parlamento "uma política de racionalização" na execução do seu orçamento para 2007, em que se prevê um corte de sete por cento relativamente a 2006.
A governante contestou as questões levantadas pela oposição, salientando que este "é um orçamento solidário e de contenção". A oposição, por seu turno, qualificou-o como "o mais baixo orçamento para a Cultura nos últimos sete anos", segundo os deputados Sérgio Vieira (PSD) e Teresa Caeiro (CDS-PP).
O orçamento do Ministério da Cultura para 2007 prevê uma redução da despesa de 17,7 milhões de euros em relação a 2006, descendo de 254,5 milhões para 236 ,8 milhões de euros.
Fonte: Jornal Público
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Feira dos Santos/ExpoCartaxo 2006

Fonte: GIC/CMC
domingo, 15 de outubro de 2006
Rainha das Vindimas 2006

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