Numa assembleia de escola muito participada, destaque para as preocupações relacionadas com a manutenção dos edifícios escolares. A administração central tem que dar mais atenção a esta realidade. É penoso para alunos, professores e pessoal auxiliar trabalhar naquelas condições e com aquelas temperaturas.
Também foram abordadas as questões relacionadas com eventuais problemas de saúde pública causados pela estrutura da escola. Eu e a Dr.ª Hélia Baptista informámos os presentes das diligências efectuadas. No passado ano, no dia 11 de Abril de 2006, a Escola Secundária do Cartaxo preocupada com o facto de, nos últimos três anos lectivos, terem surgido alguns casos de doença do foro oncológico entre os seus docentes e funcionários, solicitou à DREL uma vistoria técnica à estrutura daquele Estabelecimento de Ensino.Na sequência dessa diligência, a DREL informou a Escola que “procedeu recentemente às medições de fibras existentes no ambiente de 10 Escolas, que continham a maior quantidade de fibrocimento c/ambiente, e os resultados obtidos, conduziram a valores muito insignificantes e as concentrações de fibras totais, isto é de amianto se as houver, e outras, foram todas muito menores que o valor limite da exposição adoptado pela Directiva n.º 2003/18/CE.”Esta Câmara, em posição concertada com a Escola Secundária do Cartaxo e informando a Delegação de Saúde do Cartaxo, reforçou, também, junto da DREL uma vistoria técnica à estrutura da Escola, de forma a poder ter uma avaliação actualizada sobre as condições de saúde pública que a mesma oferece a todos os que diariamente coabitam nesse espaço escolar.No mesmo sentido, esta Autarquia efectuou, no passado dia 11 de Maio, um pedido urgente de vistoria ao do Instituto Ricardo Jorge, por forma, a que este avalie a situação da estrutura daquela Instituição de Ensino.
Neste momento, e com a colaboração dos encarregados de educação que dos seus contactos particulares resultarão mais duas vistorias, aguardamos, com urgência, resultados que nos permitam retirar conclusões.